quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A Aurora que me Adivinha

Nesse teu olhar de peregrino, Que te dá um jeito tão divino, Escondes o azul que me enleia, És meu oceano e eu, tua sereia. Amo-te assim e tanto e tudo Meu insaciável furacão, Com o mesmo amor mudo Que um poeta ama a paixão. Mar revolto ou férreo deserto, Salva-me teu corpo em alívio, Me perfuma teu odor aberto, Ora de enigma, ora de fascínio.